A Praia de Solemar, em Jacaraípe, foi palco da última etapa feminina do Mundial de Bodyboarding e terminou com festa dupla: a vitória da capixaba Luna Hardman no Wahine Bodyboarding Pro e a confirmação da austríaca Alexandra Rinder como campeã mundial de 2025. O resultado devolve Luna ao top 8 do ranking global do IBC World Tour, ao lado de outras duas brasileiras: Neymara Carvalho (4ª colocada) e Maylla Venturin (6ª).
O evento, realizado entre os dias 11 e 20 de setembro, reuniu 120 atletas de dez países e consolidou o Espírito Santo como centro da modalidade pelo quarto ano consecutivo. Além da categoria Profissional, a etapa definiu os títulos da temporada nas divisões Pro Júnior e Máster, vencidas pela portuguesa Alice Teotônio e pela gaúcha Joselani Amorim.
Neymara celebra 30 anos de circuito e vitória da filha
Idealizadora do Wahine, a pentacampeã mundial Neymara Carvalho comemorou em dobro: os 30 anos de carreira no circuito e a conquista da filha.
“Estou radiante. Sonhei ser campeã, sonhei realizar este evento e agora sonho realizado em ver minha filha vencer”, afirmou Neymara, emocionada.
Festival além das ondas
O campeonato também foi marcado por ações ambientais e sociais. A programação incluiu limpeza de praia com o projeto Amigos da Jubarte, atividades do Projeto Tamar, espaço infantil gratuito e atendimentos do Ônibus Rosa, do Juizado Itinerante da Lei Maria da Penha.
Uma novidade foi o Prêmio Wahine da Cultura Oceânica Feminina, que homenageou mulheres atuantes no esporte, na ciência e na preservação ambiental ligadas ao universo oceânico. Entre as premiadas, a própria Neymara, a pesquisadora Denise de Borba Rieth (Projeto Tamar) e a nadadora Thais Sant’Ana, recordista no Canal da Mancha.
O que você precisa saber
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Vitória capixaba: Luna Hardman vence a etapa Wahine e volta ao top 8 mundial.
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Campeã mundial: Alexandra Rinder (Áustria) conquista o título de 2025.
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Top 8: três brasileiras entre as melhores — Neymara Carvalho (4ª), Maylla Venturin (6ª) e Luna Hardman (8ª).
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Dimensão global: 120 atletas de 10 países competiram no Espírito Santo.
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Festival cultural: ações ambientais, sociais e prêmio inédito a mulheres do oceano ampliaram o alcance do evento.
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