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Terça-feira, 07 de Outubro 2025

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Feminicídio expõe falhas na rede de proteção, alerta deputada Janete de Sá

Parlamentar cobra fortalecimento de políticas públicas para evitar novas mortes de mulheres no Espírito Santo

Cláudio Pazetto
Por Cláudio Pazetto
Feminicídio expõe falhas na rede de proteção, alerta deputada Janete de Sá
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VITÓRIA (ES) — O assassinato da estudante de Arquitetura Júlia de Paula Barbosa, de 20 anos, morta por asfixia no último sábado (4) em Cariacica, motivou um pronunciamento contundente da deputada Janete de Sá (PSB) na Assembleia Legislativa (Ales), nesta segunda-feira (6). A parlamentar classificou o crime como “um símbolo doloroso da incapacidade do Estado e da sociedade de proteger suas mulheres” e defendeu o fortalecimento da rede de atendimento e acolhimento às vítimas de violência.

Janete lembrou que, mesmo com o endurecimento das leis, as falhas estruturais persistem. “O feminicídio é o ápice da violência de gênero, uma manifestação letal do machismo que tenta controlar o corpo e a vida das mulheres. Júlia não foi vítima de um crime passional, mas de ódio e dominação”, afirmou a deputada.

De acordo com o Anuário de Segurança Pública do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), os casos de feminicídio aumentaram no Estado em 2024 — foram 39 registros contra 35 no ano anterior. Mais da metade das vítimas, 56%, tinham entre 20 e 30 anos.

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Para reverter esse cenário, Janete propõe investimentos nas Delegacias da Mulher, nos Centros de Referência e nas Patrulhas Maria da Penha, além da inclusão de programas de conscientização em escolas. “Precisamos de uma rede mais forte, ágil e acessível. A prevenção começa na educação, mas a proteção exige estrutura e resposta rápida”, destacou.

Outras pautas da sessão

O deputado Coronel Weliton (PRD) defendeu mais investimentos para os Conselhos Tutelares, destacando a necessidade de infraestrutura, veículos, comunicação e capacitação para garantir autonomia e eficiência.

Já a deputada Camila Valadão (Psol) cobrou a realização de concurso público para o Instituto de Atendimento Socioeducativo (Iases), apontando déficit de profissionais e excesso de servidores temporários. “É urgente ter equipes completas e permanentes para assegurar um atendimento digno e contínuo aos jovens e famílias atendidos”, afirmou.

📦 O que você precisa saber
🕯 Caso: Júlia de Paula Barbosa, 20 anos, vítima de feminicídio em Cariacica
👩‍⚖️ Proposta: fortalecimento das redes de apoio às mulheres e investimentos nas Delegacias da Mulher
📊 Dados: 39 feminicídios em 2024 no ES, segundo o IJSN
🏛 Local: Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales)
📞 Ajuda: Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência

 
 
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