VARGEM ALTA (ES) — A Polícia Civil investiga a violação de uma sepultura e a descoberta de uma ossada infantil no cemitério do distrito de Jaciguá, em Vargem Alta. O caso veio à tona após um coveiro notar sinais de alteração no túmulo e acionar as autoridades na manhã desta segunda-feira (1º).

Segundo a Polícia Civil, a família proprietária da sepultura informou que não realizou nenhum procedimento recente no local. Com autorização formal dos parentes, a equipe abriu o túmulo e retirou o caixão infantil para inspeção. Dentro dele, os policiais encontraram ossos que não correspondiam ao registro da criança sepultada ali.

Uma placa encontrada no caixão, datada de 19 de fevereiro de 2023, levantou suspeitas sobre possível troca de restos mortais ou manipulação indevida da sepultura.

Perícia acionada e investigação em curso

A perícia técnica esteve no cemitério para os primeiros levantamentos. A ossada foi encaminhada para exames antropológicos, que devem indicar idade aproximada, tempo de morte e outros elementos que ajudem a esclarecer a origem dos restos mortais.

Até o momento, não há informações sobre quando a violação ocorreu nem sobre quem teria tido acesso ao túmulo. Moradores relatam surpresa com o episódio, já que esse tipo de intervenção criminosa é incomum na região.

O que diz a Polícia Civil

Em nota preliminar, a corporação afirmou que, por ora, não divulgará conclusões para preservar o andamento da investigação. “Todas as hipóteses estão sendo avaliadas. Os exames periciais serão determinantes para esclarecer a origem da ossada”, disse a instituição.

A investigação segue sob responsabilidade da Delegacia de Polícia de Vargem Alta.

O que você precisa saber

• Ossada infantil foi localizada em túmulo violado no cemitério de Jaciguá.

• Família afirma não ter mexido na sepultura.

• Caixão infantil continha restos mortais que não correspondiam ao registro original.

• Placa interna indicava data de 19/02/2023, aumentando suspeitas de troca ou violação.

• Perícia recolheu material para exames antropológicos.

• Caso é investigado pela Delegacia de Vargem Alta.

• Ainda não há suspeitos identificados.