A escolha entre café expresso ou coado pode parecer simples, mas para quem tem colesterol alto, é uma questão de saúde. O café não filtrado contém cafestol, uma substância que pode elevar o LDL, o colesterol ruim.
O cafestol é mais abundante em métodos de preparo sem filtragem, como o café turco, que pode ter até 5,3 mg por xícara, enquanto o expresso tem cerca de 1 mg.
“Quando a gente filtra o café, essa substância é retirada no método de filtragem, o que não acontece nos cafés do tipo francês, italiano, turco, nos quais a substância pode estar presente”, explica Celso Cuckier, nutrólogo do Hospital Albert Einstein.
As informações são do G1.
Relação com doenças cardiovasculares
- Cafestol é lipossolúvel e afeta a regulação do colesterol no fígado, inibindo receptores que controlam os níveis no sangue.
- Um consumo excessivo pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares.
- Por isso, especialistas recomendam que pessoas com colesterol alto evitem cafés não filtrados e optem pelos filtrados.
Segundo a nutricionista e doutora em Ciência da Saúde pela Faculdade de Saúde Pública da USP, Maiara Soares, preparações de café instantâneo e filtrado contêm quantidades insignificantes de cafestol – situação diferente do que é observado em preparos não filtrados.
“O café turco, por exemplo, pode conter aproximadamente 5,3 miligramas de cafestol por xícara. Já o café expresso, possui uma quantidade intermediária, cerca de 1 miligrama por xícara”, compara.
Apesar dos efeitos negativos do cafestol, não é necessário eliminar o café completamente, já que ele oferece benefícios à saúde, como propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, especialmente quando consumido com moderação.
Para a maioria das pessoas saudáveis, o impacto do cafestol no colesterol é mínimo, a menos que se consuma grandes quantidades de café não filtrado. Assim, a recomendação é clara: quem tem colesterol elevado deve preferir o café filtrado.
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